Mudanças nas Leis de Cricket em 2017

MCC anunciou limitações específicas ao tamanho dos tacos de cricket que será incluído no novo Código de Leis, que entrará em prática no cricket profissional em Outubro 2017 (com um período de adaptação para o cricket amador).

• Limitações do tamanho do taco virará uma Lei, formas de eliminação serão reduzidas e linguagem das Leis será apropriada para ambos os gêneros.
• Rebatedores serão protegidos do “ressalto do taco” em run outs, enquanto punições em campo podem ser aplicadas por comportamento inadequado dos jogadores.
• Novo Código de Leis será o primeiro a ser publicado desde 2000.

Após o novo Código ser publicado em 1° de Outubro de 2017, as dimensões máximas do taco de cricket serão 108 mm em comprimento, 67 mm em profundidade com 40 mm de edges.

A mudança virá após consultas com os fabricantes de tacos, a Federação das Associação Internacionais de Cricket, International Cricket Council, o comitê Mundial da MCC, associação de árbitros e outros órgãos governamentais no equilíbrio entre e taco e bola.

Um instrumento de medição de tacos irá assegurar que os novos limites sejam aderidos nos jogos profissionais, enquanto haverá um período de adaptação permitindo os jogadores a usarem seus tacos existentes nos jogos amadores.

A extensão do período de adaptação será determinada pelos órgãos locais e poderá variar em níveis diferentes de cricket.

Árbitros estarão equipados com um número de sanções para driblar mau comportamento no novo Código.

A gravidade das ofensas irão variar de Níveis 1 a 4, com os árbitros administrando a punição durante o jogo que eles julgarem apropriados para a ofensa.

Ofensas podem variar com demonstração de insatisfação com a decisão do árbitro à cometer um ato de violência, com sanções incluindo avisos, ganho de 5 corridas pelo time adversário e, para ofensas mais sérias, remoção temporária ou permanente do campos.

Outras mudanças nas Leis incluirão o número de formas de eliminação, sendo reduzida de 10 a 9, com o a eliminação “Carregou a bola – Handled the Ball” sendo submetida em “Obstrução de campo – Obstructing the Field“.

Em adição, rebatedores serão protegidos dos “ressaltos de taco” em incidentes de run outs de acordo com o novo Código.

Se o taco (segurado pela mão) ou outra parte do rebatedor tocou o chão após a chegada no popping crease e o contato com o chão é subsequentemente perdido quando o wicket é acertado, o rebatedor será protegido da eliminação se ele/ela estiver correndo ou mergulhando e continuou no mesmo sentido na direção dos stumps e além.

Bouncing Bat de Neil Wagner
A lei sobre run out do rebatedor que não está enfrentando a bola também foi alterada. A Lei irá afirmar que se o rebatedor oposto à tacada estiver fora da área dele/dela do momento que a bola entra em jogo ao instante quando o arremessador normalmente esperaria de soltar a bola, o arremessador é permitido em tentar o run out.

Isso irá manter o rebatedor que não enfrenta a bola na área dele/dela por um pouco mais tempo que a Lei atual permite e espelha as Regulamentações de Jogo da ICC.

O novo Código de Leis também será escrito em linguagem que é neutra para ambos os gêneros pela primeira vez.

Da forma que é escrito atualmente, as Leis fazem todas as referências para o gênero masculino, com um adendo informando que todas as referências se aplicam igualmente à mulheres e meninas.

O novo Código irá incluir um aumento do uso de substantivos genéricos, como ‘fielder’ e ‘bowler’ e uso de ele/ela quando necessário. O termo ‘batsman’ será mantido, entretanto, o termo é visto como parte do jogo e igualmente aplicado para o gênero feminino.

Essa será a primeira vez que o Código de Leis será escrito desde 2000.

John Stephenson, Diretor de Cricket da MCC, disse: “O jogo de cricket evolui de forma considerável desde que o último Código de Leis foi escrito em 2000, tanto que a MCC fez mudanças nesse Código em cinco ocasiões diferentes nos últimos 14 anos.

Nós sentimos que o momento era esse para um novo Código para organizar várias mudanças menores feitas desde 2000. O processo levou quase três anos e envolveu consultas significativas.”